Em maior ou menor frequência, todos nós vivemos momentos de estresse intenso.
Especialmente no fim do ano – com toda a correria para comprar presentes e cumprir os muitos compromissos sociais no trabalho, na família, ou com os amigos – isso é bastante comum. Entretanto, ficar constantemente estressado não é tão inofensivo quanto pode parecer. Quadros depressivos, síndrome do pânico e ansiedade têm como ingrediente comum o estresse. Além de afetar a saúde mental, o estresse também pode causar problemas físicos; e o coração pode ser um dos afetados.
O Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism publicou uma pesquisa que mediu os níveis de cortisol, chamado de hormônio do estresse, ao longo de um período de 24 horas em amostras de urina de 861 pessoas acima de 65 anos de idade. A avaliação foi feita durante seis anos de estudo.
Neste período, 183 participantes do estudo faleceram. Os altos níveis de cortisol foram observados nos óbitos decorrentes de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC).
Divididos em três grupos com base nos níveis do hormônio do estresse, o grupo dos participantes com os maiores níveis de cortisol apresentou um risco cinco vezes maior de morrer por doenças cardiovasculares, concluiu a pesquisa.
A alta liberação de hormônios em situações estressantes perturbam o organismo, provocando reações que englobam desde o aumento da pressão arterial a um fulminante ataque cardíaco.
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Redação CONTI outra. Com informações de Vix
Imagens de capa: Pixabay
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