Treinadora de ginasta húngara é acusada de fazer gesto nazista durante jogos olímpicos de Paris

Os Jogos Olímpicos de Paris estão no centro de uma nova polêmica. Após críticas relacionadas à qualidade da comida, às condições das acomodações dos atletas e à poluição do rio Sena, surge um novo incidente, desta vez envolvendo Noémi Gelle, treinadora da ginasta rítmica húngara Fanni Pigniczki.

Na quinta-feira (8), durante as classificatórias do individual geral de ginástica rítmica, Noémi Gelle foi flagrada pelas câmeras fazendo um gesto que, segundo internautas, estaria associado a movimentos neonazistas e de supremacia branca. O gesto em questão, feito com três dedos levantados e o polegar e o indicador unidos para formar as letras W e P, é considerado um símbolo de “white power” (poder branco).

A cena, que ocorreu enquanto Gelle e Pigniczki aguardavam a nota da ginasta, gerou uma forte repercussão nas redes sociais. Usuários do Twitter de diferentes países expressaram indignação e exigiram uma resposta imediata do Comitê Olímpico Internacional (COI). “Algo muito sério aconteceu hoje: Noémi Gelle, treinadora da equipe húngara, faz um gesto de supremacia branca. Uma resposta ao pódio de mulheres negras + a treta da Romênia. Um absurdo e o COI tem que fazer o banimento imediato dessa racista!”, escreveu um internauta.

Outros usuários reforçaram a indignação: “O que vocês vão fazer quanto a Noémi Gelle fazer um gesto racista para a câmera? Nós não vamos esquecer. Queremos essa racista banida”, escreveu um usuário em inglês. “Técnica de Fanni Pigniczki da Hungria mandou o símbolo de white power pra câmera!! Isso não vai ter punição não??”, questionou outro.

Até o momento do fechamento desta matéria, nem o COI, nem Noémi Gelle ou Fanni Pigniczki haviam se pronunciado sobre o ocorrido.







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