Rosane Aparecida Martins, de Campo Grande, precisou registrar um boletim de ocorrência na Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) depois de ter levado seus dois cães da raça Shih-tzu para tomar banho e fazer tosa em um pet shop próximo de sua casa, na terça-feira (28). Ao receber uma ligação do veterinário responsável, ela foi informada de que um dos seus cães havia falecido durante o serviço.
Rosane afirmou que a cada 60 dias costuma cuidar de seus cães, incluindo banhos e tosas, e que os animais estão acostumados com esse tipo de contato. Ela levou seus dois cães, Luizinho e Belinha, para o pet shop e foi informada que estariam prontos entre as 16h30 e 17h. No entanto, recebeu uma ligação antecipada do veterinário responsável informando sobre a morte de Luizinho.
A dona do animal estranhou a incoerência na fala dos profissionais do pet shop, mas quando chegou ao local encontrou Luizinho sem vida. “Perguntei que horas que o cachorro tinha morrido para o tosador, ele ficou pensando e me disse que foi às 16h40. Mas como se eu estava lá às 16h20?”, disse ela.
Os profissionais do pet shop sugeriram a cremação do animal, e Rosane aceitou. No entanto, após refletir, decidiu fazer uma necropsia. Quando entrou em contato com o pet shop para cancelar a cremação e realizar a necropsia, foi informada que não seria possível recuperar o corpo de Luizinho, pois já havia sido enviado para Dourados, onde seria cremado.
Indignada, Rosane registrou um boletim de ocorrência e entrou com uma ação civil. “Eu levo ao veterinário, dou vermífugo e todas as vacinas, ele não tinha nada. Dos 4 cachorros que eu tinha, ele era o mais saudável. Eles não foram claros em como ele morreu, e ficaram se contradizendo. Alguma coisa aconteceu, mas não me falaram”, desabafou Rosane.
Com informações de MidiaMax
