Pessoas que cuidam de gatos são mais tolerantes aos coronavírus. Pelo menos é o que acredita Sabina Olex-Condor, uma médica que trabalha na emergência de uma clínica em Madrid, Espanha.
De acordo com a médica, que alega ter conversado com 100 pacientes com coronavírus, os gatos podem ter a forma de coronavírus felino, que não infecta as pessoas. Desta forma, é possível que pessoas que tenham contato diário próximo com gatos desenvolvam anticorpos para o vírus felino que também podem eliminar o vírus humano.
Em entrevista à jornalista e escritora Fátima ChuEcco, a médica explicou como chegou a essa hipótese:
“Os pacientes ou familiares de pacientes foram questionados sobre animais de estimação para darmos informações sobre como realizar o isolamento em casa. E houve o que chamou minha atenção: a maioria não tinha animais de estimação, alguns alegavam ter cães, mas quase nenhum tinha gatos. Mas é claro, o teste é muito pequeno e eu não fiz estatísticas. Quando for possível, tentarei produzir estatísticas mais confiáveis”.
“Isso é chamado de reação cruzada e existe na natureza. Os anticorpos contra um vírus também destroem outro semelhante. Sabe-se que essa proteção não é 100% porque nem todo gato entra em contato com coronavírus felino e nem todas as pessoas desenvolvem imunidade da mesma maneira. Obviamente, para confirmar minhas suposições, seriam necessárias pesquisas e estatísticas aprofundadas, mas há uma suposição de que podemos lidar com maior imunidade devido ao contato com coronavírus específicos para animais de estimação e um sistema imunológico mais eficiente”, complementa a médica.
Sabrina alega ainda ter notado que vários colegas de trabalho que não tinham animais em casa estavam de licença médica, enquanto os que tinham gatos permaneciam saudáveis e continuavam a trabalhar. A hipótese levantada por Sabina é de que o convívio com a saliva e pelos dos animais domésticos pode reforçar a imunidade das pessoas contra o vírus.
Redação CONTI outra. Com informações de Miau Magazine