Há alguns dias, li um post do Flavio Augusto, bilionário brasileiro criador do “Geração de Valor”, e me permito copiar um trecho (post completo aqui):
“Depois de 25 anos atuando na linha de frente no mercado, formando executivos e empreendedores, vendo muita gente fracassar e alguns triunfarem, estou cada dia mais convencido de que as competências emocionais são as que realmente fazem a diferença.”
Vi muita gente inteligente e talentosa desperdiçar oportunidades por desequilíbrios inacreditáveis, por inseguranças inexplicáveis e por serem controlados pela ansiedade. Tudo isso, mesmo considerando uma boa formação e conhecimento técnico invejáveis, em alguns casos.”
Não basta fixar os olhos em nossos objetivos. Para alcançá-los é preciso olhar pra dentro. Bem pra dentro: em nossas emoções. Elas podem ser o combustível que nos levará adiante, fazendo-nos ter força para superar qualquer obstáculo. Ou, no outro extremo, também podem ser o freio que nos faz desacelerar, e desanimar até desistir. Mas como fazer para que minhas próprias emoções não prejudiquem meu caminho?
Antes de tudo é preciso reconhecer. Depois, é preciso ajustar. Sim, estou falando de nossas próprias emoções, de nossos sentimentos, diante do percurso que escolhemos caminhar. É como um GPS de carro. Para calcular a melhor rota até seu destino, ele precisa saber onde você se encontra. Se você erra uma curva, ele recalcula a rota a partir do seu ponto atual.
De forma semelhante, o caminho que devemos traçar e as decisões que devemos tomar para atingir nossos objetivos também dependem de onde nos encontramos, não só do ponto de vista prático, mas, sobretudo, do ponto de vista emocional.
Nesse processo de mudança de vida, tenho lido e aprendido muito sobre como concretizar meus desejos, meus sonhos. E chamo de “processo de mudança” justamente porque, apesar de já ter conquistado um monte de coisas, ainda quero tantas outras que ainda não consegui: poder meditar mais ou ter mais segurança financeira com meus projetos, por exemplo.
Desde que chegamos a Montevidéu, temos refletido e conversado muito sobre nossa casa, por exemplo. Queríamos viver num espaço maior, mais aconchegante, que tivesse mais a nossa cara. Mas nosso status de “residente-temporário” não contribui muito para isso. Ainda não sabemos quando (ou se) vamos voltar ao Brasil. O câmbio Real x Peso Uruguaio varia mais que a temperatura por aqui. Pensar em investimentos maiores, nessas condições é muito difícil.
Às vezes, percebemos que o que temos não é aquilo que queremos. Bate um pouco de desânimo. Nessas horas é que olhamos para dentro. Converso muito com a Melissa e um ajuda o outro. Percebo que ela é mais impaciente, tem mais dificuldade de esperar. Por outro lado, me dou conta de que sou paciente demais. Isso atrasa nossos planos. Tentamos nos encontrar no meio: ela tenta me acelerar, eu tento tranquilizá-la. De vez em quando, os dois se encontram desanimados ao mesmo tempo.
Nesses casos, custa um pouco mais. Quando a coisa aperta, mesmo tendo um monte de coisas para fazer e com a ansiedade consumindo pedacinhos de nosso estômago, paramos tudo. Tiramos algumas horas de folga, vamos tomar um café em algum lugar diferente e conversamos bastante. Esse “passeio forçado” nos ajuda a reequilibrar as emoções e realinhar o pensamento com nossos objetivos maiores. Percebemos que estávamos no caminho errado e usamos nosso GPS emocional para reencontrar a rota certa.
Concordo com o Flavio. Quando pensamos em conquistar algo (uma casa, um trabalho novo, uma nova vida), geralmente fazemos planos, calculamos os custos financeiros, analisamos opções… Mas não estamos habituados a calcular o custo emocional do processo. Quanto maior nosso sonho, mais tempo se leva para conquistar, e maior o custo emocional. É difícil lidar com as emoções do “não ter”, do “ter que esperar”, do “não sei como fazer isso”.
Encontrar as soluções práticas, geralmente é mais fácil. Se não temos o talento necessário, aprendemos na marra, ou pedimos para outra pessoa ajudar. Lidar com as emoções é mais complicado. Podemos até pedir ajuda, mas, no final das contas, estamos sozinhos na ingrata tarefa de domesticar nossos sentimentos.
A boa notícia é que, sim, é possível reconhecer e dominar as emoções, transformar a tristeza em gratidão, a ansiedade em determinação, o desânimo em energia produtiva… Como fazer isso? Assunto para um próximo post.
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