Cada viagem deveria ser comemorada e guardada na mais preciosa estante das memórias. Qualquer viagem, qualquer ida a um lugar que não o nosso, por qualquer razão, durante qualquer período de tempo, com qualquer companhia.
Viajar é conhecer o desconhecido e descobrir-se nem tão conhecido assim. Fora do contexto seguro e rotineiro, nos damos conta de um sem número de características, manias, coragens e fobias que seque sabíamos que habitam em nós.
E a coisa vai ficando mais profunda a cada viagem, como as malas que aprendemos a fazer com muito mais eficiência depois das primeiras tentativas, quase sempre exageradas e equivocadas. Numa viagem, entramos em contato conosco de um jeito único, solitário, ainda que estejamos em grupo ou família. Todas as expectativas do desconhecido nos animam e podemos perceber reações incríveis que jamais sonhamos ter. Outro cenário, outra cultura, outro idioma ou sotaque, nossa zona de conforto deixada em casa, junto com nossos objetos e móveis. Como administramos o que levamos conosco e que queremos levar como recordação.
Viajar é pirar na casa do outro. É mudar os hábitos de toda uma vida, comer em outros horários, conviver muitas vezes com um fuso maluco, fazer longas e exaustivas caminhadas para engolir de lembranças uma cidade inteira. É pensar em quem não veio junto e adoraria estar também, é sorrir para as pessoas sem se dar conta de que o momento mágico é só seu, é penetrar na rotina alheia como expectador que entra no cenário do filme predileto.
Viajar deveria ser obrigatório! Pelo menos uma vez de quando em quando. Viajar faz parte da educação de um indivíduo, do seu crescimento, visão e sentimento.
Não importa a classe da viagem. Não conta se o orçamento é apertado. Não há problema se as roupas não combinarem e for preciso improvisar. Uma camiseta usada ao avesso é detalhe, ponto para lembrar e contar aos amigos no retorno, vendo as fotografias. É justamente nas viagens que a liberdade tem mais liberdade para se expressar.
Importante é viajar. Essencial é ir. Sensacional é aproveitar. Fenomenal é se conhecer e reconhecer a importância dessas idas e vindas na vida.
Boa viagem.
Imagem de capa: Oleg_P/shutterstock
Você não vai querer sair da frente da TV após dar o play nesta nova…
Será que você consegue identificar o número 257 em uma sequência aparentemente interminável de dígitos…
Se você é fã de comédias românticas que fogem do óbvio, “O Casamento do Meu…
Uma história impactante e profundamente emocionante que tem feito muitas pessoas reavaliarem os prórios conceitos.
Um filme charmoso e devertido para te fazer relaxar no sofá e esquecer dos problemas.
O escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que inspirou o filme Ainda Estou Aqui,…