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Quantas vezes achamos a vida chata, tediosa, arrastada, atrasada… E provavelmente, é assim mesmo que a vida está.
Não é tarefa fácil oxigenar a vida. A gente tende a observar mais do que agitar, e, às vezes, sequer reparar.
A vida precisa de espaço, de terreno livre, de boa luz e grandes planos! Ela só cresce se você retirar as barreiras, mover os entraves, afastar as sombras e limpar a bagunça.
Uma vida em expansão clareia as ideias, traz consigo muitas inspirações, organiza o tempo para haver tempo para tudo. A vida em crescimento fica leve, flutua, inspira mudanças e novos objetivos.
Mas, sem espaço, ela murcha, encolhe, entristece e até morre.
A vida sem vida é depressão. A depressão é a vida consciente de que foi vida, mas que não sabe voltar a ser.
Luta-se para conquistar muitas coisas. Antigamente, territórios. Nos dias de hoje, bens e sonhos de consumo. Mas, sem espaço para vida, terão seus valores reduzidos até o ponto de nada valerem se a vida estiver sem graça.
E quantas vezes a vida se manisfesta, sábia, de graça! Naquele momento em que ela encontra um espaço, no meio do caos diário, respire fundo e cresce!
A vida é semente, terra, fertilizante e regador. De nós, ela só pede o vaso, a jardineira, um cantinho ou o jardim. O que vai determinar o seu crescimento é o que vamos oferecer de espaço.
Escolher entre ter para somente si ou ceder para a vida multiplicar. E ainda ter vida para enfeitar o jardim de quem não consegue enxergar além das pedras.