Se você é uma mãe ou um pai que trabalha ou estuda, sabe bem que às vezes fica difícil encontrar alguém para ficar com a criança enquanto você cumpre o expediente. Pode ser que nenhum dos seus amigos ou familiares – se os tiver – estejam disponíveis naquele dia; e nós bem sabemos que nem todos conseguem vagas em creches públicas no Brasil. E é por isso que muitos pais e mães são obrigados, vez ou outra, a levarem seus filhos consigo à faculdade ou ao seu local de trabalho – quando dão a sorte de poder contar com esse apoio, claro!
Uma usuária do twitter, @ThamiReis , é mais uma mãe que às vezes precisa levar a filha consigo às aulas da faculdade. Ela cursa Arquitetura, Urbanismo e Design, na UFU. Na última sexta-feira (31), ela levou a “cria” à aula sobre Tropicalismo, ministrada por um “anjo em forma de professor” chamado Lu de Laurentiz. E, enquanto o mestre ensinava a matéria, ela registrou em fotos fofíssimas a relação de carinho que ele mantém com a sua filha.
As fotos foram postadas no Twitter e causaram verdadeira comoção entre os usuários da rede. Em pouco mais de 24 horas, o post já somava mais de 93 mil curtidas.
No mesmo dia em que fez a postagem, a estudante de 28 anos, se mostrou surpresa com a repercussão das fotos. “Aff eu to explodindo de amor com essas mensagens! Obrigada de coração!”. Ela também postou mais algumas fotos, que retratam a intimidade que a sua pequena tem com a universidade e os colegas de curso da mãe.
E post de @ThamiReis inspirou outras mães a fazerem também o seu relato, como é o caso desta mãe que levava a filha para as aulas de mestrado:
A jovem estudante de Arquitetura, que fez o post que originou toda essa discussão sobre o acolhimento de filhos de alunos em universidades, também usou o twitter para passar um importante recado sobre preconceito, sobre a injusta pressão depositada sobre as mães, sobre rede de apoio e sobre educação. Confira:
“Estou recebendo mensagens lindas depois do último tweet, mas quero deixar muito claro que tenho um cobertor de privilégios sobre mim, minha mãe e meu padrasto SEMPRE me ajudaram, o pai da cria divide a guarda dela comigo igualmente, eu tenho uma ótima rede de apoio. (…) Então se for pra me dar esse lugar de mãe batalhadora, mãe super heroína, exemplo, ou pior ainda, vir com papo de meritocracia – PQ QUEM QUER CONSEGUE- me deixem fora disso! Sim, às vezes eu levo ela comigo, mas na grande maioria ela tem com quem ficar, e isso faz toda a diferença!”
“Mães são PESSOAS, normalmente com cargas de trabalho mal divididas, exaustas, que tem uma dificuldade enorme pra encontrar trabalho, que tem que lidar com a solidão materna e que são muito mal atendidas nas maiorias das políticas públicas. Esse pedestal de mãe batalhadora só serve pra reforçar essa OBRIGAÇÃO de ter dar conta de tudo SEM RECLAMAR, pq a reclamação materna è vista como desculpa.”
“Aí vem frases como: Mas quem quer consegue/ Quem pariu Matheus que o embale/ Na hora de fazer não reclamou. Teve filho porque quis (como se todos os bebês no mundo fossem planejados e todos os métodos contraceptivos funcionassem 100%).”
“Eu li vários comentários de faculdades que proíbem mães de levar os filhos, de casos de professores maltratando e expulsando alunas mães e pessoas que não conseguiram terminar o curso por causa dos filhos. Isso só mostra como esse discurso de meritocracia è burro.”
“Cuidem das mães, sempre que possível ofereçam ajuda, porque não é fácil! No mais, toda a minha admiração e respeito às mães que criaram as crias dentro da balbúrdia! UNIVERSIDADE PÚBLICA GRATUITA E DE QUALIDADE É DIREITO DE TODOS.” , conclui a estudante.
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Todas as imagens e fragmentos de falas: reprodução Twitter
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