“A informação é a melhor arma para nos protegermos de sociopatas”
Pense bem antes de responder que não. Quando ouvimos essa palavra , logo pensamos em criminosos violentos, serial Killers, como vemos na tv , como no caso do vigilante goiano Tiago Henrique Gomes que teria matado 39 pessoas. Mas a verdade é que nem todos eles são assim.
Psicopatia é um termo popular para nos referirmos a sociopatia, distúrbio que se caracteriza pela falta de consciência e que é bem mais comum do que imaginamos, podendo atingir, segundo o livro “Meu vizinho é um psicopata” de Martha Stout, uma em cada 25 pessoas.
Já na sinopse do livro, Martha Stout descreve os principais “sintomas” dos sociopatas que são incapacidade de adequação às normas sociais: falta de sinceridade e tendência à manipulação; impulsividade; irresponsabilidade persistente e ausência de remorso.
Para atingir seus objetivos, o psicopata é capaz de mentir, roubar, manipular e até matar sem sentir culpa. É mais provável que ele seja um marido agressivo, um pai que maltrata os filhos (física ou psicologicamente) ou um chefe que humilha os funcionários- as estatísticas indicam um número maior no sexo masculino, embora também existam casos em mulheres.
Não é por acaso que pessoas com esse perfil gostam de profissões onde exercem cargos de poder e controle, obtêm altos rendimentos financeiros e manipulam frequentemente outras pessoas para conseguir o que querem. Muitas vezes os psicopatas, por serem excelentes manipuladores, estão em profissões que, num primeiro momento, poderiam parecer acima de qualquer suspeita como líderes religiosos e até professores, o que também não é nada além de uma excelente estratégia para não serem identificados.
No Brasil, a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, escreveu o best seller Mentes Perigosas onde também explica e desmistifica a sociopatia e seus sintomas:
“Frios, manipuladores, cruéis e destituídos de compaixão, culpa ou remorso. Utilizam-se de seu charme e inteligência para impressionar, seduzir e enganar quem atravessa o seu caminho. Estão camuflados de executivos bem-sucedidos, bons políticos, bons amigos, “pais e mães de família” e não costumam levantar suspeitas sobre quem realmente são.
Estes são os psicopatas, e, quando pensamos em um deles, logo imaginamos um sujeito violento, com aparência de assassino e que pode ser reconhecido em qualquer lugar. Não é tão simples quanto se pensa. A maioria nunca vai chegar ao extremo de cometer um assassinato e se passa por pessoa “comum”.
Entre homens e mulheres, 4% da população apresentam esse lado sombrio da mente.”
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