A Casa de Portugal de São Paulo traz o espetáculo Florbela Espanca – A Hora que Passa; um solo teatral sobre a vida e obra de uma das maiores poetas portuguesas.
A peça, que permanecerá em cartaz até 28 de setembro, vem recebendo excelente críticas em São Paulo.
O espetáculo estreou em março de 2014 em Portugal, no dia Mundial da Poesia, e percorreu 16 cidades em 40 dias de temporada internacional e agora estreia no Brasil.
Com direção de Fabio Brandi Torres, a atriz Lorenna Mesquita vive Florbela Espanca. Em sua última hora de vida, a poeta discorre sobre si mesma e questiona o papel da mulher na década de 20, com reflexões que ainda cabem para os dias atuais.
A montagem é resultado de um processo de pesquisa desenvolvida ao longo de três anos com o estudo da obra de Florbela Espanca e visita às principais cidades portuguesas em que a poeta viveu – Vila Viçosa, Évora, Lisboa, Porto e Matosinhos – para conhecer de perto os ambientes e a cultura que a influenciaram. A atriz fala da emoção de interpretar a história da poeta: “quando conheci as poesias de Florbela Espanca, o que mais me chamou atenção foi a sua intensidade. Ela parecia viver exatamente o que escrevia. Um misto de amor e de dor. Ao reunir todo o material que acreditava não poder ficar fora de uma peça sobre Florbela, cheguei a uma dramaturgia que daria mais de três horas de espetáculo. Foi então que conheci o dramaturgo e diretor Fabio Brandi Torres em uma leitura de uma peça de Luis Eduardo de Sousa e o convidei para o projeto. O resultado, para mim, é uma linda colcha de retalhos que me emociona sempre que a toco. Espero que você se emocione também.”
SINOPSE
Em sua última hora de vida, Florbela Espanca repassa sua vida, relembrando os principais momentos, sempre fazendo menções também à sua obra. Ela começa contando uma parábola sobre vida, morte e destino que ela escreveu inspirada num conto indiano. Em seguida, começa a discorrer sobre o que pensa a respeito da vida, suas angústias, amores e dores. Florbela apresenta-se como uma mulher angustiada e ao mesmo tempo forte, mostrando quem ela é como pessoa e artista e pede para que a aceitem, pois só assim poderão lhe ter amor. Diz que sua dolorosa experiência ensinou que ela é só e que por mais que se debruce sobre o mistério de uma alma, nunca o desvenda, que o amor não passa de uma pobre coisa banal, incompleta, imperfeita e absurda. Sente-se triste, abandonada e só, pois tem esgotado todas as sensações artísticas, sentimentais e intelectuais. Sente-se afundar. Por fim, tem esperança de que alguém ao ler seus descosidos monólogos, realize o que ela não pôde: conhecer-se.
Abaixo, uma amostra da atuação de Lorenna Mesquita, recitando o poema “Amar”, de Florbela Espanca
A peça fica em cartaz até 28 de setembro
Teatro Mube Cultural
Horários:
Sábado: 20:30h
Domingo: 18:00h
Endereço: Avenida Europa, 218- Jardim Europa
(entrada pela Rua Alemanha, 221)
São Paulo, 01449-000
NOTA: Terão 50% de desconto as pessoas que informarem na bilheteria que são leitores da CONTI outra, artes e afins ou da página Mia Couto.
Kate Cassidy está devastada com as novas imagens divulgadas pela imprensa argentina.
Suspeita-se que as crianças estavam vivendo em uma igreja fundamentalista dos Santos dos Últimos Dias.
A inteligência artificial (IA) tem revolucionado diversas áreas, transformando o modo como interagimos com tecnologia…
Um filme intensamente sedutor para assistir no conforto da sua privacidade depois de colocar as…
Esta série não sai do TOP 10 da Netflix desde a sua estreia; saiba os…
Se você já presenciou um casal adulto conversando em tons infantis, com vozes suaves e…