O cordão de girassol tem ganhado destaque como um acessório importante na identificação de pessoas com deficiências ocultas. Criado em 2016 no Aeroporto Gatwick, em Londres, ele é utilizado por indivíduos que enfrentam desafios diários. O uso desse acessório tem como principal objetivo sensibilizar a sociedade e promover um ambiente mais inclusivo e acolhedor.
O cordão de girassol é um colar verde com desenhos de girassóis, que serve como uma ferramenta de identificação para pessoas com deficiências não aparentes. Ele permite que essas pessoas sejam reconhecidas em grandes estabelecimentos e lhes garante o acesso a direitos, como atendimento prioritário e acesso facilitado a serviços. O cordão é opcional e seu uso não substitui a necessidade de apresentar documentos comprobatórios da deficiência, quando solicitado.
No Brasil, o cordão de girassol foi instituído como símbolo nacional de identificação para pessoas com deficiências ocultas pela Lei 14.624, sancionada em 17 de julho de 2023. A lei visa promover a conscientização sobre essas deficiências e garantir que as pessoas que utilizam o cordão possam exercer seus direitos, como acesso a filas preferenciais e assentos prioritários.
O cordão pode ser usado por qualquer pessoa com uma deficiência oculta, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), ansiedade, demência, doenças crônicas como a doença de Crohn e a colite ulcerosa, entre outras. As características dessas deficiências variam, mas frequentemente afetam a interação social, a comunicação e o comportamento.
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