Vampiros existem e eles estão por toda parte.
Quem nunca já se sentiu mal e esgotado só por entrar em algum ambiente movimentado como um shopping? Ou um metrô? Ou ainda ao chegar no trabalho? Quem nunca conheceu uma pessoa cuja simples presença desgasta suas energias e você já se sente cansado?
Vampiros psíquicos, também conhecidos como vampiros energéticos, são reais e podem ser mais parecidos com a ficção do que imaginamos. Eles sugam a energia vital das pessoas para se alimentar, deixando-as cansadas, desgastadas, com dores de cabeça. Dizem que se uma pessoa for muito vampirizada, pode também se tornar uma vampira energética. Muitos vampiros de energia não sabem o que são e fazem isso inconscientemente.
Conheça alguns tipos de vampiros energéticos:
Ele já chega cobrando, antes de cumprimentar: “Pôxa, você nem me telefonou!”. E, se você é cobrável, começa a se desculpar e acaba sob o domínio dele. Cede de primeira e ele rapidinho a coloca na condição de devedora. Pronto, é o suficiente para a aura dele engatar na sua. Resultado: bate uma sensação de fraqueza, perda de energia. Chega a dar tontura. E como cortar essa influência? Reagindo! Não dê atenção às cobranças. A defesa é questão de posse. A melhor tática para lidar com vampiro é encará-lo e falar a verdade, ainda que seja deselegante. Não se deixe constranger.
É todo questionador: “Mas você vai sair assim?”, “Menina, como você fez aquilo?”. Ele critica, e você, para agradar, se justifica, permitindo que ele seja seu juiz. É impressionante, qualquer crítica nos afeta! Não queremos que pensem mal da gente, e isso é uma dificuldade de se impor. Pense: “Tenho minha visão e é ela que vale. O que o outro pensa não importa”. Assuma e se banque já, para que o outro não roube seu entusiasmo.
O vampiro reclamador se queixa de tudo e quer sua atenção. Você comenta qualquer coisa, diz que precisa ir, mas ele te segura e insiste em reclamar. Daí, você se coloca no lugar dele e dá dicas de como ser otimista. É isso o que ele quer. O coitadinho precisa de seu socorro, sua companhia, sua vida. Esse tipo é comum entre os idosos. Reclamam que se doaram a vida toda para os outros, mas pagaram caro. E fazem joguinho: “Vai sair e me deixar sozinho?”. Com pena e achando que é sua responsabilidade, você cede. Grande tolice!
É o mais comum, mimado, mas não “ajudável”, pois nunca faz nada por si. Ele quer que você faça tudo por ele e ainda arma escândalo, faz barulho e se desespera tanto que acaba te deixando aflita. Daí, ele fica aliviado, e você, agitada e ansiosa, com a aura dominada pela energia negativa.
É o que vem cheio de elogios: “Obrigado por existir. Você é a pessoa mais maravilhosa que conheço!”. Logo em seguida, vem a dentada. E por que ele quer pôr o seu ego lá em cima? Porque, quando mexe com sua vaidade, você não enxerga mais nada e se rende a qualquer pedido. Basta uma puxadinha de saco e você fica totalmente dominada. Cuidado!
É aquele que diz: “Eu não consigo”. Ele já chega com um ar de que nada dá certo. Se você tenta levantá-lo, ele reforça sua impotência. Uma vez, eu estava com uma pessoa assim e, logo que percebi sua postura, disse: “Sua vida está uma droga e acho que você não quer melhorá-la. Está falando isso com tanto prazer!”. Quando você bate de frente, o sujeito empalidece, perde o rumo. É o que basta para não se deixar sugar.
Se a pessoa for sua amiga é correto que você diga a ela como ela vem se comportando. Ela tem o direito de saber o que está causando em você para decidir se considera errado e se quer mudar (uma vez que ela tem todo o direito de ser como quiser ser). Pode até ser que você também tenha comportamentos destrutivos que incomodem muito essa pessoa. Em uma boa conversa, ambos podem mudar.
Por outro lado, se você percebe que uma pessoa faz mal para você, o ideal é não dar muita “trela” e passar o menor tempo possível por perto.
Lembre-se que você deve escolher as suas companhias assim como você também é responsável pelo que elas fazem com você.
Fontes: Revolução dos Indigos, Mysteria
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